segunda-feira, 5 de março de 2018

Cena # 1682 - A/À Luizinha do Caneiro.




Hoje, tivesse um buraco, enfiava-me...,
Foi o que fez na altura, por cima, lá em baixo,

No Caneiro, Sesimbra: agora Praia da Califórnia, é mais fino: a Luizinha atacava na praia mais ao fim de semana,
- A malta fazia fila!!
Não sei, sei agora pelo Valdemar,
- O marreco da Palhavã estava lá sempre caído...

Molhar o bico não é com qualquer uma: toda a gente tirava o pico com a Luizinha, cinquenta e muitos quilómetros e muita escola,
- Tens trocado?, Então podes vir!


Pois é, Valdemar, aos dezassete a gente vem-se em três tempos, agora vê e deseja-se...,
- Entrei a rir,
O gajo à frente saiu como entrou: enfiado de capacete e blusão de napa,

Chegada à vez,
- Olhei a marginal, imaginei-me montado no burro a fazer gincana para engonhar...,
Mas não é para qualquer um, ultrapassá-la:
- A velha começou a roncar e a fingir de morta e eu morto de rir e vir é que nada,
- Olha-me eu, a perder tempo com este caralho..., Volta quando fores maior!!


Estava escrito, na fonte:
IMPRÓPRIO PARA CONSUMO.
Ainda assim, corríamos para lá para lavar a minhoca: a bicharada matava a outra.,

E era assim,
Havia outra, no Cruzeiro, para os lados do Castelo: mas não era a mesma coisa.,

Não há amor como o primeiro,
- Nem ninguém como a Luizinha do Caneiro!








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