Lembra-me o teu nome,
Lembro os teus cabelos pretos, maiores do que os da Sinnead, dava-te pelos ombros.,
Se soubesse tinha ficado mais tempo, digo o mesmo a todas; soubesse o que sei hoje e fazia o mesmo, olha o Prince,
- A gente só vive uma vez...
Paradoxo de Schrodinger, não acredito que partiste.,
Agosto de noventa e três, Estádio de Alvalade: descemos da moto, e à terra,
- Não pode entrar de capacete...,
Lamento, entraste primeiro:
A mulher polícia era simpática, Deixe aí, mesmo, no carro!, era engraçada e engraçou comigo, fez-me entrar pela porta VIP. À altura, nem sabia o que era a quilo, lembro-me do Rui Veloso e das mesas de comes e bebes e de ti, lixada, mais de uma hora à espera e eu, lixado com o Prince, mais de uma hora à espera e o génio, é muito mau, a jogar minibasket, sob as bancadas!
Ficam os momentos felizes, o resto não conto: lembra-me o teu nome, não me lembro, lembro que nos amávamos onde calhava,
Calhou hoje, o Prince morrer. Calha a todos.
Sometimes it snows in April...
(...) All good things that say, never last
And love, it isn't love until it's past...
O resto não conta: nunca aprendo, voltava a fazer tudo igual.
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