Enganei-os: tu lá, eu cá.,
Não a conheço. Vi-a mais gorda e mais magra, mas não a conheço. Tenho dois cê dês autografados, o resto,
Se querem saber, falei e não falei com ela,
- Então, e agora, não te fala?! - perguntou o Edgar, quando nos encontrámos no restaurante da Travessa,
Eu e a Diana Krall: eu com o meu grupo e ela na dela, duas horas após o concerto.
Ia com ela fisgada,
Saí de Setúbal e já estava na partida, para o final do concerto: guardei os cê dês no bolso e, findo o mesmo, pedi um café e olhei a torrente de gente que desapareceu para o exterior do recinto.
- Esperamos uns pelos outros, lá fora!
- Meia hora!, Estiveste a falar com a Diana Krall?!
- De facto., Voltou ao palco para apanhar os óculos e apanhou connosco, a dúzia e meia que, por ali, vegetava na relva...
- A sério?!
Saquei os cê dês,
- Olha!, Deu-mos: passei-lhe a caneta e autografou...
- Não tens vergonha nenhuma!
Vergonha?: é roubar e não fingir.,
Não roubei nada. E fugir, não dava: não fingia eu e nem ela vinha atrás!
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