sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cena # 867 - A Velha Chata.

Durmo com a consciência tranquila. se faço asneira, fá-lo o asno de boa-fé: Deus me perdoe e ele que me rale, ralo-me bem,
Devia contar isto?, não:

O chato.
O chato é como o outro: está por todo o lado; o chato é um caso bicudo.,
Não há médico que não os tenha, salvo seja,


A Maria das Dores: a chata e hipercondríaca Maria, telefonou para o café,
- O doutor está?
Para casa e o Senhor esteja com ela, para a mulher,
- O doutor, não está, pois não?...

O chato vence pela insistência(,) e por esperteza saloia(,) o outro pela ausência: não ousa aparecer, para não ouvir das boas...
Não é o caso,

- Doutor, não ouviu o telemóvel?!, Telefonei-lhe dezenas de vezes! (acredito, mais nisto) - queixou-se a Mania das Dores, já no domicílio.
- Não...
- Tem o meu contacto(,)  certo?
- Creio que sim...
- Telefono-lhe e confirmamos, de imediato! - insistiu, espreitando-me o telemóvel.
- Ora, deixe..., Basta dizê-lo!

Tiveste sorte, apareces no telemóvel ainda antes das Dores, nem as dores se veem: CHATA.,
Tive sorte, falavas para o boneco, e o teu amigo na cruz, cruz dele e cruz nossa, bem podia ouvir das boas: ele que apareça!

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