terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cena # 318 - O Professor ATP.

Andava tão comprimido, mal podia respirar,
O ano estava perdido, e a raposa a espreitar,
(...) E lá começou a estudar, horas e horas sem fim,
Até esqueceu namorar, Afonso, pobre de ti,
O tempo era sempre pouco, e o livro tão comprido,
Afonso andava louco, ai mais um ano perdido...

Ó Afonso, Ó Afonso, Ó Afonso, Ó Afonso,
Olha a sebenta, olha que o ano rebenta!

                   Estudantina Universitária de Coimbra?



Terceiro ano da faculdade, o Afonso Conquistador da Mariazinha, não conquistou os amores do bom Professor,
Artur Torres Pereira, catedrático da Micro, só de nome: as bactérias não se comem umas às outras mas multiplicam-se aos milhões, páginas tantas, a sebenta rebenta pelas costuras.
Bactéria A, B, ... e a X, identificada pelo Prof. ATP (Artur Torres Pereira), irresponsável por má parte das infeções urinárias...
Oral hora e meia,
Pergunta obrigatória.

Sangue na guelra, agarrado à faneca, o Afonso mal amanhou a sebenta,
Lá veio a infeção ordinária...
- Isolada a bactéria pelo Professor ATP!

ATP, o Afonso Tomado de Ponta, dez minutos e já gozas ATP, Afonso Tás Perdido.
Volta em setembro, vê se pescas alguma coisa.

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