sábado, 26 de abril de 2014

Cena # 247 - As Cuecas da Playboy...



A Porsche, depois de ser o último grito esteve quase a dar o berro. Marra-se em Gestão, é um caso de estudo. Quase faliu : CEO e sangue novo, decidiu bisbilhotar os pontos de venda e perceber por que o carrinho, literalmente, não saía...
O potencial cliente, quarentão com cacau, fugia ao stand, babava-se pelo carro, mas levar o bombom, nada...
O problema: A MULHER.
Sim, aparecer em casa, mesmo com bouquet, com um chuchu daqueles, de dois lugares... A Porsche duplicou a oferta e os lugares, e daí adveio o êxito que lhe é reconhecido.

Era inevitável.
Hesitei, comprei: cinco cuecas da Playboy, discretas, preto e cor de laranja, com umas coelhinhas lá  espetadas.
O problema...
- Tens outra, vê lá as coelhinhas não te comam a cenoura.
Outra: trabalhar o dobro e o prazer pela metade, não, obrigado, tirem senha, uma de cada vez, estimo a minha sanidade mental.

Podia ter-te dito, não está mal, ao quarto dia reparaste...
Enfim, esperava matar o borrego, matei três coelhos de uma só cajadada, a petizada rejubilou, o Tomás contou as orelhas, o dobro dos pompons do rabo, o Simão pendurou-se, fiquei com os calções na mão e foi quando a Sandra reparou, o Vasco invejou-os:
- Papá, não me compras uns?
- Para quê?!, têm um buraquinho à frente para a minhoca, ora
Cresce e aparece!...







0 comentários :

Enviar um comentário

 
;