Não acredito, ponto final.
Gostava que houvesse um Deus, ver para crer, o diabo seja cego, surdo e mudo se não me ouvia.
Explicasse a guerra, a guerra de nervos e a guerra santa, seja lá o que isso for. Os despedimentos por telefone, a blitzkrieg.,
Corpos desmembrados, o belo ariano e o Deus infinitamente perfeito, face e corpo grecizados.
Dor, sofrimento, os tumores nas crianças. Bairros de lata, crianças de ninguém e pobreza de criar bicho, franciscana: valha o Papa.,
Em Roma há dinheiro, obsceno, carcanhol, massa, o que falta à mesa. Fome canina, abdómens globosos, África e o cordão umbilical a Lucy, esquecemos os pais...,
Primeiro criou o homem, depois teve uma ideia melhor: não acredito em deíparas, o ovo ou a galinha quem nasceu primeiro?, Adulçorar a pílula, crescei e multiplicai-vos, (ao) deus-dará!
Concordismo e contos da carochinha, sou mais cabaret voltaire, nem para nem contra, é difícil explicar o Homem, é impossível explicar o Homem, e os homens, sabemo-lo por Aristóteles, criam os deuses à sua imagem...
Já sei, estou maluco, a pressa de viver tolda-me o sono, acordei sonâmbulo, a esfregar os dentes com o Biafine,
Que se lixe,
A Aninhas cagou sentença, Chega a hora e, aí, todos...
- Não está em crer, doutor?!
Acredito: em S.Tomé, para querer ver.,
Crer, até queria, mas não consigo: fosse um deus maneta e com um olho à banda...
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