Farto-me de dar à caneta e às canetas, e fico com a escrita para trás!,
Oceanário, onze.
Ainda me lembro de, em 98, ser o Pavilhão dos Oceanos. Que Portugal não tinha capacidade para organizar tudo aquilo, ia meter água, toma lá: um aquário, assente sobre estacas, com cinco milhões de litros!
É Pacífico, Magalhães,
A Panthalassa deu lugar aos oceanos, à medida que a Pangea se fragmentava; em torno do giganteu tanque central, o Oceanário alimenta a ideia de um só oceano. Fomos nós que fizemos os mares...
A vida surgiu há 3600 milhões de anos, mais coisa menos ano, e os tubarões, há 400 milhões, à dentada: são os preferidos do Simão, o Corre-costa e o Touro, Corre à frente, Tomás!, marrou contigo,
O tubarão,
É muita fama e pouca fome. A lontra empanturra-se três vezes ao dia, o tubarão, duas à semana: dá Deus camarões a quem não tem dentes!, queixa-se o tubarão-touro da anémona,
E tem mais!,
- Olha o cavalo-marinho: engole-as inteirinho e eu é que pago!
O Vasco é pontapé para cima, gosta do Eusébio, o Tomás da Amália, da Cesária e dos Tubarões, acha graça à raia com um bocado a menos: alguém estava com fome.
- Pai, vamos comer?
O Simão, vidrado no acrílico, conta e reconta, o cardume troca-lhe as voltas,
- Pai, vamos embora?!, Mas isto é bué da fish!!
É isso, rapaziada,
- Vamos comer um peixinho?...
Estou McLixado,
- Pai, temos mesmo de comer os douradinhos?
Está feito. Estou feito: com f, de McDonald's.
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