Cena # 812 - Homem Desprevenido Vale por Dois.

Escrevo às quatro e quinze, de Coimbra,

É escuro que o dia 15, a seguir ao S. Valentim, foi mal escolhido para data do exame.,
Percebi que o hotel está cheio, ouço mais ais e gemidos do que no Trasnsilvânia: imaginuas em tapetes pelo ar, morcegos e chupões nu pescoço, unhas de gelo no umbigo e malta a arranhar as paredes.

Uma mulher não é de ferro.,
Ainda por baixo, em Setúbal, o Vasco, à falta de melhor, enfiou-se na cama com a Leonor e o Simão que se mijou pernas abaixo cem gemidos no prédio, aproveitou a deixa e segundo, reza o sms da Leonor, estão os três e o resto não quero saber,

Patrão fora, noite santa na loja, já
Respondi
- Com dois homens: parece impossível, Leonor...


Quatro e dezoito, quase trinta,
Tanta gente a ler: não era suposto...

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