terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cena # 400 - O Problema da Mãe-Coruja.

A mãe-galinha queixou-se do frango e do resto, a filha volta sempre com cólicas,
- Se calhar é da miúda...- observei.
Que não, já bateu a todas as portas, menos às dos infantários que lhe levavam os olhos da cara,
Duzentas crianças, o Vasco todo-o-terreno e mais cento e noventa e oito e só ela reclama: contas feitas, meio por cento, meio por meio, está tão certa como eu.

A sala do Vasco alimenta um coelho: o orelhudo tem sorte, as crianças disputam-no e engorda nos fins de semana, na casa deste e daquele,
Rachado no lombo, era porquinho-mealheiro.

Reunião da sala dos Golfinhos,
A mãe-coruja está de olho no laparoto da sala do Simão; por sua causa, o coração da filha dispara, palpita-lhe e tem a certeza: é alérgica ao bicho!,
É branco e ninguém o quer,
O White não tem família de acolhimento, lamenta a Nani, a educadora que, a sério, nas calmas e a rir, mete o Simão na ordem.

O pragmatismo chinês, não interessa se o gato é branco ou preto, interessa que cace ratos,
Branco ou preto, o problema está no sexo: arranjem uma coelhinha que os pais logo se organizam e revezam para a levar...

0 comentários :

Enviar um comentário

 
;