domingo, 9 de novembro de 2014

Cena # 398 - Os Novos Reis da Comporta.



Começou por ser um filme de mau gosto, à nona arte puseram o retângulo obcónico,
Os Espírito Santos vagueiam por aí mas não vagabundam, presos sim, às contas nas offshores, omo lava mais branco,
Não acredito em espíritos mas que os há, não Santos, há,
É a quadratura do círculo: depende do círculo em que se movem.
E matéria do Direito: os pobrezinhos, que desprezavam, pagam-lhes os desvios.

Rei morto, rei posto,
Pequeno-almoço na Comporta, com direito a fotografia de grupo,
- Sugere um título, vou partilhar no facebook.
Põe, aí, Rute,
- Os novos donos da Comporta!

Durou pouco, um quarto de hora e o Simão estragou a festa,
O mulherio insistiu na batata-doce da velhota; o carro de mão hesitava no declive, abóbora e laranjas, debaixo, chuchus, limões e tangerinas, a cesta das castanhas e a caixa de batatinha nova a fechar a pirâmide,
Tinha tudo para correr mal, é a lógica da batata,
O Simão pendurou-se no carrinho e tudo aquilo correu rua abaixo,
Vá de rir e ensacar,
O Pedro não esteve com meias medidas,
- Olha os novos donos da Comporta..., De cu para o ar, a apanhar batata!





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