sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Cena # 396 - O Caracol: o Sexo e o Tamanho da Coisa.



No Aquário, os miúdos cooperam e partilham experiências e saberes de experiências feitos, a Sandra está como peixe na água, nota vinte.

Ano chuvoso, as ervas daninhas abundam e dá para todos: os Peixinhos apanham e colocam-nas no compostor.
- Olha um caracol gigante! - apontou o Vasco.
A Salomé, mais esclarecida,
- É uma caracoleta, Vasco!
O Martim não se deu por convencido,
- Não é nada, é o pai do caracol!

Meio garrafão com terra, uns verdes e a caracoleta lá para dentro, tapada à noite para desengodar os pretendentes,
Mas o penetra já tinha dado conta do recado...

O caracol é aquele bichinho com antenas, hermafrodita e quase autossuficiente, arreganha a taxa e encorna consigo,
doce e com orégãos, o caracol dá para os dois lados, nasceram muitos caracóis...

Não vale um caracol, mas o  Vasco não esqueceu e, no fim, ficou tudo desempatado,
- Ninguém ganhou..., Era mesmo uma mãe-caracol!





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