Telejornal das sete, dia mundial da alimentação,
Carne branca e verdes, a água acompanha bem,
Obrigado, ao pequeno-almoço prefiro as papas de milho com canela,
Os flagelos da diabetes e do colesterol, da tensão arterial,
- Doenças da civilização!
Ainda mal,
Mudo de canal, sintonizados no discurso,
A sardinha e o azeite, maltratados e condenados, absolvidos e, por hora, glorificados na dieta mediterrânica, vá um gajo acreditar em tudo: moêssemos grãos eramos passarinhos e, com asas, íamos para o céu na mesma.
A pirâmide e era por aí que deviam ter começado: num mundo, este mesmo do outro mundo, onde milhões morrem à fome, nem uma palavra?!
Este é o verdadeiro flagelo ou depende do modo como vemos a mesma coisa: o pobre com caganeira ou o rico com um desarranjo intestinal...
Cortámos o cordão umbilical com África, cresceu-nos o umbigo.
No infantário, cada miúdo trouxe duas ou três peças de fruta, o Vasco as que não comeu de véspera; estão dispostas em grupos, nos seus pratinhos, o Martim antecipou-se
- Eu fico do grupo das peras!
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