Vale a pena batermos nas crianças?,
Belisco-me: vou ao infantário a desoras e assisto-os sentados à mesa, duvido que os meus estejam no grupo,
Nunca as ouvi gritos, é de gritos, nunca as ouvi bater.
Somámos reguadas e nem todas foram bem dadas, uma inchou-me o punho,
Orelhas de burro, não posso queixar-me, já as tenho grandes para ouvir a matéria, era bom aluno.
O Vasco ri com o dedo ligado, não liga nenhuma,
Há uma semana disputava o microfone ao Tomás, tracionando cada um para seu lado, partiu-se e, só por azar, não partiram a cabeça no baú,
Não vale a pena: eles batem sozinhos!
O meu amigo Chiquinho tem razão: só quando nos pousa um mosquito nos tomates, é que percebemos que a violência não resolve porra nenhuma...
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