O Mário Luís é meu cunhado e antes já era o meu melhor amigo, tão amigo que ficou com a minha irmã, sorte dela,
Não ficou forreta por isso, já o era.
O Mário é inteligente e culto: casa arrumada, humor fino,
Simples mas não simplório*,
E desprendido de si: numa noite de chuva copiosa, levantou o braço para afastar o cão que o ameaçava; no carro, sangrou abundantemente da mão direita mas não do indicador, que ficou no friso metálico do tejadilho.
Àquelas horas,
Não quis incomodar o pai, médico, bateu à porta da avó para lhe remediar um penso...
Mas tudo está bem quando acabou, e bem, na Plástica do São Bernardo!
*de Hamlet.
Partilhar esta Cena...
0 comentários :
Enviar um comentário