segunda-feira, 29 de julho de 2013

Cena # 17 - Os Croquetes...

Por vezes engolíamos fome: a Credima sentava-se à mesa,
As contas batiam recordes negativos, gelavam o estômago.

Os alunos adoravam-na, mas ninguém esquece o recreio, o Zé da Anicha, seu professor na Comercial, tinha razão,
Meteu o artigo quarto e outro dia de estudo e apresentou-se ao exame da Faculdade. Almoçou na cantina com as colegas, digeriu mais umas folhas à pressa,
Uma senhora: o porteiro da faculdade jamais lhe dispensava a vénia, julgava-a assistente!

Estranhámos os croquetes à mesa, e como diabo lá caíram...
- Agradeçam à Micá e ao Júlio...

Claro que não, e devemos favores que nunca pagaremos,
Insistiu, resistiu enquanto pôde, sem rir,
- Sobravam tantos croquetes nos pratos..., Então, perguntei à senhora se os podia embrulhar, para dar de comer a uns bichos que tinha em casa...

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