terça-feira, 5 de junho de 2018

Cena # 1780 - O Ovo de Colombo.



Solução engenhosa de engenharia nenhuma para o problema da Figueirinha: uma Arrábida com carros nem pensar.,
Pode dar-se a volta e a situação revista, se o otário arrotar os quinhentos euros para garantir o lugar. Vem na comunicação social.
O engenhoca virou engenheiro. Por causa de Bolonha, e porque em Portofino o estacionamento também é bem pago.


É a Mania das Dores,
O hospital transborda de gente que não de pessoal médico ou de enfermagem. A cirurgia rebenta pelas costuras. Urge a solução e as cancelas: cancelam-se consultas e cirurgias: quem está está e logo se vê e quem não está(,) de acordo estivesse. Os outros vão de carrinho: pagam no privado.
(conspiram as más línguas que a Câmara assegurou entrada, e que para não dar nas vistas encomendaram a placa e o sermão: PORTA DO CAVALO)


Engordam as finanças com mais olhos e barriga: a massa não chega, é muita gente a meter a mão. O Estado, e os partidos ora unidos que vivem à mama, recusam a dieta.
Os vampiros desesperam, mas em tempo de vacas magras não há pinga de sangue. as cancelas podem esperar.
(da Câmara saiu edital. E a placa: GANHÁMOS NAS URNAS. PODEM PAGAR AQUI MESMO!)


Isto está pela hora da morte,
E os cemitérios a abarrotar: é proibido morrer. O morto não pode morrer assim do nada e só porque sim, eximir-se ao imposto (a palavra mais acertada do dicionário). Impõe-se as cancelas e a malta agradece, menos aqueles com a corda na garganta.
A Câmara fez saber que não tem placas para tudo. E que não vai lá pôr placa nenhuma.










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