Roma é amor, e amoR ao contrário. À primeira vista, não há amoR como o primeiro.
Volto pela terceira vez, não há volta a dar: não há quatro sem três, as moedas de cobre atiradas à Fontana do Trevi: gosto de Roma.
O Vaticano é um caso à parte. E à parte dos milagres inventados e não é invenção minha, é uma seca: Monsenhor Roncalli disso se queixava aos peregrinos,
- Voltem, voltem., Infelizmente estamos cá sempre!
Vivemos tempos únicos e nem o papado é o que era. Em tempo de dois papás temos uma espécie de Papamisto.,
Não levem a mal, lembrei-me desta. Estavam o inglês, o francês e o português na praça de S. Pedro, quando o francês reconheceu, entre a multidão, um dos Papamisto,
- Francisco, podias fazer-me um milagre... : fiquei sem pernas e os médicos dizem que só a cadeira de rodas tem pernas para andar!
Tocado nos cotos e só toca aos crentes, a coisa resolveu-se.
O inglês não tardou, e não largou o Santo Padre,
- Tenho um problema do., Fui a Lourdes e à Fátima e foi pior: isto só lá vai com camisinha com suspensórios!
O Santo Padre reclamou da pedinchice mas acabou por meter mãos à obra e a mão na massa,
- Pronto, não está direito mas está aí para as curvas., Não sou santo.
Parece que o outro também por ali andava, com cara de poucos amigos: ao cardeal Ratzinger não escapou o facto do português não abusar da sorte. Fez-lhe confusão, por ser português e por estar visivelmente doente. Aproximou-se e pousou a mão no ombro: o português sacudiu-a,
- Está quieto que estou de baixa!!
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