Fizemo-nUs à estrada, ainda assim, depois de
Andámos perdidos pelo Montijo: não me perco de amores, pelo Montijo mais faltava (,) a saída para a Tasca do Serafim, na estrada para o Samouco.
Adega dos Cabrões,
Soube a muitos: estava cheio deles e mando sou eu, a ruminar a saída dos colegas, refastelados na pança e na cadeira.
Torresmos e pão quente, bacalhau do outro e iscas, ainda dizem que tenho maus fígados,
Entrou o Serafim a chacoalhar e a chamar os bois pelos nomes, e fui-me a elas,
- 5 de setembro: é o dia do cabrão., Sabia?!
Que não, não era suposto, Pois não,
- Amigo(,) pois é: o cabrão é sempre o último a saber... - passou-me o cabrão a mão pelo cachaço,
Há os que não se importam,
Os que não sabem.,
- E os chamuscados: os que metem as mãos no fogo por elas...
Coisas do cabrão.,
- Antes quero ser cabrão do que cabeça de vaca
- Um homem sem cornos é como um avião sem asas,
O tempo passou a voar, quem dera perder-me na estrada do Samouco e de amores na Leonor, para desmoer no torresmo e limpar a iscas,
Todo o homem é cabrão,
- E os que não são começam a encornar que a mulher tem algum defeito!
Verdade,
- Esta é Boa, Serafim...
Acabou-se o sossego, e a rebaldaria nu carro se estava para aí virado, o telefone dá-me cabo dos cornos,
- Está (lá), Dr. Jooooooorge, ainda vem hoje ao consultório?...
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