, dependendo da perspetiva, a vida é uma merda: o bem bom um dia acaba,
Combinámos um café para três quartos de hora depois, desculpa,
- Sabes como é, sempre a correr...
Não sei eu outra coisa, Rogério: esperam-me decalcados, parados a duzentos à hora, o nó corrido na garganta, fartos de correr.
- Um dia destes almoçamos, Jorge!,
Um dia destes: saiu de casa a sorrir, entrou inanimado no S. Bernardo,
Confundiu o médico, sobre si, com o S. Pedro da barba branca que lhe estendia a mão,
Safaste-te, já cá andas emprestado, andamos todos emprestadados, Rogério,
A Natureza tudo engole,
- Um dia serás uma flor...
Linda de morrer, sem pernas para correr.
O Dennett tem-nos na conta certa: os neurónios enganam e confundem. Julgamo-nos mais inteligentes do que realmente somos...
Combinámos um café para três quartos de hora depois, desculpa,
- Sabes como é, sempre a correr...
Não sei eu outra coisa, Rogério: esperam-me decalcados, parados a duzentos à hora, o nó corrido na garganta, fartos de correr.
- Um dia destes almoçamos, Jorge!,
Um dia destes: saiu de casa a sorrir, entrou inanimado no S. Bernardo,
Confundiu o médico, sobre si, com o S. Pedro da barba branca que lhe estendia a mão,
Safaste-te, já cá andas emprestado, andamos todos emprestadados, Rogério,
A Natureza tudo engole,
- Um dia serás uma flor...
Linda de morrer, sem pernas para correr.
O Dennett tem-nos na conta certa: os neurónios enganam e confundem. Julgamo-nos mais inteligentes do que realmente somos...
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