Foi ao almoço que soube o que o malvado do Sr. Neves (não) fazia à mulher...,
O Faustino arrenda casa, dá-se o caso de conhecer os inquilinos e o Sr. Neves tem-no em grande consideração.
O Sr. Neves é um homem às direitas: passa dos oitenta e nunca foi multado. Às dez em ponto desce do quarto à pastelaria, cumprimenta os conhecidos,
Para quem não o conhece,
- Senhor Faustino..., Dá-se bem com o Sr. Neves... - começou a vizinha do terceiro,
Podia falar com ele, Dasse! que o que é de mais não presta, parece que: passa as vinte e três e vá de assediar a velha , coitada os gritos que a desgraçada larga e ele não, foge ela com o rabo entre as pernas, dele,
- Faz-me esse favor?, Não queria dar parte à polícia...
À parte, o Faustino chamou o Sr. Neves,
- Desculpe, Sr. Neves..., Queixa-se o prédio dos barulhos á noite...
Que serrazina e monta a esposa e remonta há, pelo menos, dois meses ,
- Somos todos homens e, também eu, sei como são as coisas...
Não, não sabe da missa metade, e o Sr. Neves quase gelou,
- Sr. Faustino...
Galinha velha não dá boa canja, deita-se a velha com as galinhas e não vai à missa do galo, é então que,
- Assino aqueles canais, está a ver?
Não, mas gostava: por baixo e por cima, gemem e gritam e queixam-se elas, do terceiro ao quinto menos a que está no quarto,
- Estou surdo e meto o som no máximo., Talvez seja por isso...
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