Cena # 1502 - O Tubarão na Lata da Coca Cola.

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Parque Urbano de Albarquel, Banheiras & Insólitos, ontem.


Começou bem a festa, não houve insólito, o rio é azul e a cidade vermelha: a presidente lembrou a perestroika e a ajudinha da Coca Cola, o velhote presente não esqueceu o presente e a troika, e vomitou
- Isso é a água suja do capitalismo!,


Estava-se a ver, aquilo ia ao fundo: entre banheiras e jangadas mal amanhadas,

As donzelinhas tira-olhos da libélula-embarcação partiram à frente e queixaram-se de batota, a banheira-"submarino" não meteu água e submarinos que flutuam no Sado são a cagalhão, o barbiteso da banheira sem mais nada virou, esbarrigou no fundo de calhaus e sem mais nada ganhou a prova de quem desmontou primeiro.

O talassotério não embarca nessa coisa e o viking veio por aí abaixo, a cama acabou no quarto, aguentou-se à bomboca e cinco é demais protestaram as libelinhas, a bicicleta e o carro-carapau de corrida das Pontes não tiveram pedalada para a jangada de bidões que colheu os louros indevidos: palmas para a caranguejola que cortou a linha de chegada em primeiro: em segundo, trapaceou o tubarão porque esqueceram a boia lá ao fundo, lá onde os outros ficaram.


A final ganhou o tubarão, é o mundo ao contrário: era suposto andar atrás dos outros. O velhote remoeu, É sempre o mesmo,
- Os tubarões ganham sempre.


E é assim,
Para o ano é o tudo ou nada: embarco na lata da coca cola, travestido de Trump mais os miúdos com o cabelo-esfregona, ao leme. A Leonor está hillaryante,
- Com gente desta, aquilo vai tudo ao fundo!

Preocupa-me esbarrigar no fundo de vidros, as miudezas e os miúdos: o cabelo, esse coberto de algas e alforrecas não fica pior.

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