O Jorge, cabeçalho dos pasquins da altura, era cabeça de cartaz do SEU lar, o cérebro pícnico e o coração enorme.,
Fora encontrado, muitos anos anos e já tinha passado a mocidade, acorrentado a uma árvore e com a tina de água e restos da comida espalhada: um animal, quem lhe fez isto. A Segurança Social deu-lhe um lar. É uma família.
Festa de Natal, lá está: e lá estavam,
A diretora, a sub e a subsubsubdiretora, a coordenadora de cu ordenar as cadeiras da sala, as tias que fingem e as que vivem da caridade,
Uma mesa corrida com quentes e outra outra com bolos, serve-se quem quer: a festa e batizado cuidado com quem não é convidado, é Natal e ninguém leva a mal...
O Jorge invadiu a sala, aos urros e como o Menino veio ao mundo de braços abertos, afiambrou-se aos salgados e esqueceu as beatas que costumava roubar ar do cinzeiro das enfermeiras, virou a mesa de pernas para o ar e a cabeça de muita beata, vá a irmandade de dar à perna e a bater com os saltos no cu e a mostrar a cuequinha La Perla escondida dos maridos,
Com animação e sapateado surround: nunca mais houve festança como aquela!!
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