Abarracou-se a Judiaria na malha de ruelas e becos, que se estende para trás do Largo da Misericórdia e da Rua Antão Girão onde, eu e o Paulo, íamos à taberna comer as sandochas de chouriço preto: acabou, o mundo ficou mais verde-petróleo,
A gente não molha o bico e os médicos não ganham a vida.,
A taberna
Lá está,
- Aquele paneleiro da televisão! - apontou o bebedolas,
Sei lá, entre paneleiros e candidatos à Presidência da República, os dedos da mão não chegam; foram-se os dedos e a identidade: de República das Bananas,
- Passámos a ser uma República de Paneleiros...
Calma aí.,
Do cu paneleiro precisava, sei eu: eles, eles lá sabem,
Rabos de raia, pelo acima, queria pau metia-lhe a enxada nas mãos e fosse gozar com o caralho.
O Faustino tem uns terrenos, ali para Águas de Moura,
- Apresentava-o ao meu amigo Isaac...
- O Isaac: quem é, Faustino?!
Está na quinta e vai na sexta esta semana,
- É o touro de cobrição!,
Mestre na judiaria.
Avia e nunca houve bicho como aquele: mais de setenta namoradas e faz mais uma perninha a qualquer interessado!
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