quinta-feira, 25 de maio de 2017

Cena # 1376 - Crónicas da Tugalandia.




- Zuela lá, vá...



A fama fabrica-se. Com suor. Gota a gota...
Uma vida a amarrar para sair de uma e me meter noutra, sempre de pé, a bumbar,
- Pede muamba, Faustino., Cinco minutos e estou aí...

Kota fobado não escolhe bocado, enterrei os marfins na galinha com pirão como se não houvesse mais hoje,
- Komé, gosta? - perguntou a garina.
- Está faine!, Tem jindungo?
- Cuidado!, Esse pica mesmo...

O kota vijú está sempre a magicar,
- Querem ver?:
A kindoza de andar jingado, foi à geleira buscar a biricoca,
Entretanto...,


Verti meia dúzia de gotas do picante no guisado, e já o cambaio andava com ela direita. O resto do picante, despejei no lavatório...

A barona levantou o tacho e espreitou o frasco vazio,
- Comeu isso aí?!
Tuga que é macho emgole jindungo, dispensa o timba-timba e marimva-se no jinjikita,
- Sim, comi à colher!, Tásse bem...

Chamou pela mãe e deus me velha: Cê vai batê a cassuleta!!, qual quê, é preciso muito mais jindungo para me rebentar com o canastro!,


Fica a fama. E o pisa maluco, para o que vier e der...,
- Katé!













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