domingo, 24 de novembro de 2013

Cena # 133 - O Macaco e Outra Histórias...



Lá longe, muito longe, o João é hoje um calmeirão na faculdade, tinha ele o tamanho da cadela, rebolavam e lambiam-se mutuamente, baba por todo o lado e nele também...
A minha irmã, colérica:
- João, crês que isso tem algum jeito?!
- Porquê, se a Blackie não se importa e eu até gosto?!


O Tomás esgravatou, removeu pedra, unhas e cabelo a duas cores, californianas é o que está na moda.
- Sem comentários, Tomás...
- Leonor, construí, à pressa, uma barreira de terra. O escaravelho ia atacar o Vasco!


Entretanto, o Simão, desaparecido e calado há minutos e todo o pai sabe que nada augura de bom, saiu de trás da árvore, triunfante, poia na mão...
- Bonito! - exclamei.
O Tomás saiu em sua defesa;
- Pai, não faz mal, está seca!!


Jantávamos, há minutos. O Vasco tirava a barriga de misérias, enrolava e deglutia os macacos que subtraia ao nariz.
Passei-me.
- Vasco, para com isso! A comer macacos...
E, também, com a resposta na ponta da língua:
- Está bem, papá, também não tenho mais!...








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