quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Cena # 2007 - Saudades Tuas, Paulo.


Diz-que-diz que, o Paulo era um prato, babado nas iscas do Honório e no fiel-amigo,
Amigos e punhetas, o bacalhau melhor que as gajas,
- Sem espinhas!
Lembro-te vezes de menos, o sorriso com que te despediste,
- Adeus, mano.
O teu humor, sacarificado e refinado:


A minha cunhada trabalhava no LNEC, paredes a meias e colete de forças com o Júlio de Matos,
- É de loucos! - queixava-se,

E do meu irmão, a sair anedota,
Era uma vez...
...A excursão de japoneses parou à frente do edifício, austero e majestoso,
- Isto é enorme!, Quantos funcionários trabalham aqui?!
O guia esclareceu:
- Mais coisa menos coisa, qualquer coisa como
- Uns dez por cento...


Lembro-te as partidas,
E a última, desta pregaste-a boa, há muito que te escondes e nos espreitas,
Diz-que-diz que morreste, pode lá ser. Diz-me onde estás, Paulo,

Foi só mais uma partida, não foi (?): a mãe acredita que sim,
Não esqueço,
- Não me vais deixar morrer...

Pois não.











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